2A - Português

Trabalho 2.º Bimestre


ROMANTISMO
O Romantismo surgiu na Europa numa época em que o ambiente intelectual era de grande rebeldia. Na política, caíam os sistemas de governo despóticos e surgia o liberalismo político. No campo social imperava o inconformismo. No campo artístico, o repúdio às regras. A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição. O Romantismo surge inicialmente naquela que futuramente seria a Alemanha e na Inglaterra. O Romantismo viria a se manifestar de formas bastante variadas nas diferentes artes e, sobretudo, a literatura e a música. À medida que a escola foi sendo explorada, foram surgindo críticos à sua demasiada idealização da realidade. Destes críticos surgiu o movimento que daria forma ao Realismo.
No Brasil, o Romantismo coincidiu com a Independência política do Brasil em 1822, com o Primeiro reinado, com a guerra do Paraguai e com a campanha abolicionista.
O romantismo seria dividido em 3 gerações:
  • 1ºgeração — As características centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado e de outro, o exagero, a busca pelo exótico e pelo inóspito. Também destacam-se o nacionalismo, presente da coletânea de textos e documentos de caráter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nação, fato atribuído à época medieval, a idealização do mundo e da mulher e a depressão por essa mesma idealização não se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. A mulher era uma musa, ela era amada e desejada mas não era tocada.
  • 2ºgeração — Eventualmente também serão notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. A mulher era alcançada mas a felicidade não era atingida.
  • 3ºgeração — Seria a fase de transição para outra corrente literária, o realismo, a qual denuncia os vícios e males da sociedade, mesmo que o faça de forma enfatizada e irónica (Eça de Queiróz), com o intuito de pôr a descoberto realidades desconhecidas que revelam fragilidades. A mulher era idealizada e acessível.
Individualismo Os românticos libertam-se da necessidade de seguir formas reais de intuito humano, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos.
Subjetivismo O romancista trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com sua opinião sobre o mundo. O subjetivismo pode ser notado através do uso de verbos na primeira pessoa. Trata-se sempre de uma opinião parcelada, dada por um individuo que baseia sua perspectiva naquilo que as suas sensações captam.
Com plena liberdade de criar, o artista romântico não se acanha em expor suas emoções pessoais, em fazer delas a temática sempre retomada em sua obra. O eu é o foco principal do subjetivismo, o eu é egoísta, forma de expressar seus sentimentos.
Idealização Empolgado pela imaginação, o autor idealiza temas, exagerando em algumas de suas características. Dessa forma, a mulher é uma virgem frágil, o índio é um herói nacional, e a pátria sempre perfeita. Essa característica é marcada por descrições minuciosas e muitos adjetivos.
Sentimentalismo Exacerbado Praticamente todos os poemas românticos apresentam sentimentalismo já que essa escola literária é movida através da emoção, sendo as mais comuns a saudade, a tristeza e a desilusão. Os poemas expressam o sentimento do poeta, suas emoções e são como o relato sobre uma vida. O romântico analisa e expressa a realidade por meio dos sentimentos. E acredita que só sentimentalmente se consegue traduzir aquilo que ocorre no interior do indivíduo relatado. Emoção acima de tudo.
Egocentrismo Como o nome já diz, é a colocação do ego no centro de tudo. Vários artistas românticos colocam, em seus poemas e textos, os seus sentimentos acima de tudo, destacando-os na obra. Pode-se dizer, talvez, que o egocentrismo é um subjetivismo exagerado.
Natureza interagindo com o eu lírico A natureza, no Romantismo, expressa aquilo que o eu-lírico (sentimento de quem escreve) está sentindo no momento narrado. A natureza pode estar presente desde as estações do ano, como formas de passagens, à tempestades, ou dias de muito sol. Diferentemente do Arcadismo, por exemplo, que a natureza é mera paisagem. No Romantismo, a natureza interage com o eu-lírico.A natureza funciona quase como a expressão mais pura do estado de espírito do poeta.
Medievalismo Alguns românticos se interessavam pela origem de seu povo, de sua língua e de seu próprio país. Na Europa, eles acharam no cavaleiro fiel à pátria um ótimo modo de retratar as culturas de seu país. Esses poemas se passam em eras medievais e retratavam grandes guerras e batalhas.
Indianismo É o medievalismo "adaptado" ao Brasil. Como os brasileiros não tinham um cavaleiro para idealizar, os escritores adotaram o índio como o ícone para a origem nacional e o colocam como um herói. O indianismo resgatava o ideal do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau), segundo o qual a sociedade corrompe o homem e o homem perfeito seria o índio, que não tinha nenhum contato com a sociedade européia.
O Navio Negreiro – Castro Alves
Um dos mais conhecidos poemas da literatura brasileira, O Navio Negreiro – Tragédia no Mar foi concluído pelo poeta em São Paulo, em 1868. Quase vinte anos depois, portanto, da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos, de 4 de setembro de 1850. A proibição, no entanto, não vingou de todo, o que levou Castro Alves a se empenhar na denúncia da miséria a que eram submetidos os africanos na cruel travessia oceânica. É preciso lembrar que, em média, menos da metade dos escravos embarcados nos navios negreiros completavam a viagem com vida.
Composto em seis partes, o poema alterna métricas variadas para obter o efeito rítmico mais adequado a cada situação retratada. Assim, inicia-se com versos decassílabos que representam, de forma claramente condoreira, a imensidão do mar e seu reflexo na vastidão dos céus:
Note o leitor que o poema se inicia com a supressão da vogal E inicial da palavra Estamos, grafada ‘Stamos para que o poeta forme um verso decassílabo. É um recurso tipicamente romântico: a expressão suplanta o cuidado formal.

I

'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

II

Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!

III

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

Na segunda parte do poema, composta em versos redondilhos maiores (heptassílabos), ao seguir o navio misterioso, pedindo emprestadas as asas do albatroz, o eu lírico escuta as canções vindas do mar. Ao se aproximar, na terceira parte, em versos alexandrinos, o eu lírico se horroriza com a “cena infame e vil”, descrita na quarta parte do poema, através de versos heterossílabos, alternando decassílabos e hexassílabos:

IV

Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!

V

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...

Na quinta parte, novamente em heptassílabos, o poeta faz um retrocesso temporal, descrevendo a vida livre dos africanos em sua terra. Cria, assim, um contraponto dramático com a situação dos escravos no navio. Na última estrofe Castro Alves retoma os decassílabos do início para protestar com veemência contra a crueldade do tráfico de escravos:

VI

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!



CLASSES GRAMATICAIS - Introdução
Para começar o estudo da Língua Portuguesa vamos rever as classes gramaticais.
1. Substantivo. São as coisas: escola, casa, carro, aluno.
2. Adjetivo: A qualidade das coisas: linda, feia, forte, sujo, azul, novo.
3. Verbo. Ação: falar, cantar, estudar, viajar, ler, escrever.
4. Advérbio. Qualidade do verbo: rapidamente, lentamente, friamente.
5. Preposição. Junta termos DENTRO de uma oração: de, para, com, sem.
6. Conjunção. Junta duas orações: mas, e, porém.
7. Pronome. Substitui um nome: eu, você, ele, ela, nós, vocês, eles, elas.
8. Artigo. Determina ou indetermina um substantivo: o, a, um, uma.
9. Numeral. Números: 1, 2, 3, I, II, III, 1.º, 2.º, 3.º.
10. Interjeição. Grito de medo, horror, surpresa, alegria; ah!, oh!, nossa!

VERBO
Infinitivo é o verbo sem ser usado. Termina com –R: falar, cantar, estudar.
Se eu usar o verbo preciso passá-lo por um filtro:
MODO TEMPO NÚMERO PESSOA
indicativo presente singular 1.ª
subjuntivo pretérito plural 2.ª
imperativo futuro
3.ª


INDICATIVO . Indica um fato real, verdadeiro. Ela CANTOU.
SUBJUNTIVO. Expressa uma dúvida. Algo que pode não acontecer. Talvez você CANTE.
IMPERATIVO. Ordem ou pedido. CANTE mais uma vez.

PRONOMES PESSOAIS
1.ª pessoa singular EU
2.ª pessoa singular VOCÊ
3.ª pessoa singular ELE, ELA

1.ª pessoa plural NÓS
2.ª pessoa plural VOCÊS
3.ª pessoa plural ELES, ELAS

EXERCÍCIO 1 - Classifique a conjugação:
Exemplo: Vocês cantarão: 2.ª pessoa do plural, futuro, indicativo.
1. Nós chegaremos.
2. Você cantou.
3. Eu trabalho.
4. Ela sonha.
5. Ele estudará.
6. Vocês farão.
7. Elas sabem.
8. Eles viajaram.
9. Elas viajarão.
10. Você superará.

EXERCÍCIO 2 - Crie uma oração a partir da conjugação:
Exemplo: 3.ª pessoa do plural, pretérito, indicativo. Elas chegaram.
1. 1.ª pessoa do plural, futuro, indicativo.
2. 3.ª pessoa do singular, pretérito, indicativo.
3. 2.ª pessoa do singular, pretérito, indicativo.
4. 1.ª pessoa do plural, presente, indicativo.
5. 1.ª pessoa do singular, presente, indicativo.
6. 2.ª pessoa do plural, futuro, indicativo.
7. 3.ª pessoa do singular, presente, indicativo.
8. 2.ª pessoa do singular, pretérito, indicativo.
9. 3.ª pessoa do singular, presente, indicativo.
10. 1.ª pessoa do singular, futuro, indicativo.

SUBSTANTIVO
Procure cada palavra no dicionário e indique sua classe gramatical.
1. amor 11. escola 21. aqui
2. lindo 12. lar 22.
3. fazer 13. porta 23. nem
4. não 14. grande 24. em
5. mas 15. pequeno 25. nós
6. de 16. sujo 26. você
7. o 17. cantar 27. motorista
8. ela 18. estudar 28. dentista
9. dois 19. dormir 29. ser
10. ah! 20. talvez 30. falar

EXERCÍCIO 3 - Conjugue as orações nos três tempos:


1. presente Nós somos. 6. presente

pretérito

pretérito

futuro

futuro Eu viajarei.






2. presente
7. presente Nós escrevemos.

pretérito Vocês saíram.
pretérito

futuro

futuro






3. presente
8. presente

pretérito

pretérito Você leram.

futuro Eles chegaram.
futuro






4. presente Ele sabe. 9. presente

pretérito

pretérito

futuro

futuro Elas falarão.






5. presente
10. presente Ele constrói.

pretérito Você gastou.
pretérito

futuro

futuro


EXECÍCIO 4. Conjugue os verbos em todas as pessoas, nos três tempos.

SABER Presente Passado Futuro
EU


VOCÊ


ELE


NÓS


VOCÊS


ELES






PÔR Presente Passado Futuro
EU


VOCÊ


ELE


NÓS


VOCÊS


ELES






SER Presente Passado Futuro
EU


VOCÊ


ELE


NÓS


VOCÊS


ELES






ESTAR Presente Passado Futuro
EU


VOCÊ


ELE


NÓS


VOCÊS


ELES






TER Presente Passado Futuro
EU


VOCÊ


ELE


NÓS


VOCÊS


ELES





VTD - Verbo Transitivo Direto    OD - Objeto Direto


SUJEITO VTD OD

(falar) O homem falou a verdade.
1. (cantar)


2. (fazer)


3. (estudar)


4. (aprender)

5. (lavar)





VTI - Verbo Transitivo Indireto       OI - Objeto Indireto


SUJEITO VTI PREPOSIÇÃO OI

(ficar) A mulher ficou sem o carro.
1. (sair)



2. (viajar)



3. (brigar)



4. (conversar)


5. (levantar)




APOSTILA - Zeca Pagodinho - Caviar
Ouça a música e siga as instruções da apostila.

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar...

Caviar é comida de rico
Curioso fico
Só sei que se come
Na mesa de poucos
Fartura adoidado
Mas se olhar pro lado
Depara com a fome...

Sou mais ovo frito
Farofa e torresmo
Pois na minha casa
É o que mais se consome
Por isso se alguém
Vier me perguntar
O que é caviar?
Só conheço de nome...

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar...

Geralmente
Quem come esse prato
Tem bala na agulha
Não é qualquer um
Quem sou eu
Prá tirar essa chinfra
Se vivo na vala
Pescando muçum...

Mesmo assim
Não reclamo da vida
Apesar de sofrida
Consigo levar
Um dia eu acerto
Numa loteria
E dessa iguaria
Até posso provar
Você sabe!...

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
É! Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar...

Caviar é comida de rico
Curioso fico
Só sei que se come
Na mesa de poucos
Fartura adoidado
Mas se olhar pro lado
Depara com a fome...

Sou mais ovo frito
Farofa e torresmo
Pois na minha casa
É o que mais se consome
Por isso se alguém
Vier me perguntar
O que é caviar?
Só conheço de nome...

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar...

Geralmente
Quem come esse prato
Tem bala na agulha
Não é qualquer um
Quem sou eu
Prá tirar essa chinfra
Se vivo na vala
Pescando muçum...

Mesmo assim
Não reclamo da vida
Apesar de sofrida
Consigo levar
Um dia eu acerto
Numa loteria
E dessa iguaria
Até posso provar
Você sabe!...

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
É! Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar...

Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar...

Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar
Mas você sabe o que é caviar?
Nunca vi, nem comi
Eu só ouço falar...